quarta-feira, 12 de maio de 2010

Matizes negras


O Cadernos noticia mais uma mostra na Caixa Cultural do Rio de Janeiro (Av. Almirante Barroso, 25, Centro, perto do metrô Carioca). A terceira edição da mostra Espelho Atlântico vai até este domingo, 16 de maio, trazendo uma seleção com a maioria das produções externa à África, com apenas três filmes de países africanos, sendo que o documentário do Gana é em parceria com os Estados Unidos. Haverá, entre filmes brasileiros e estrangeiros não-africanos, o documentário senegalês Yandé Codou, uma griot de Senghor e o longa Quero um vestido de noiva, do Zimbábue.

O grande destaque para quem quer conhecer mais da questão étnica no Brasil na dramaturgia, o filme Em quadro - a história de 4 negros nas telas mostrará a trajetória de Milton Gonçalves, Zezé Motta, Léa Garcia e Ruth de Souza, mostrando também bastante do ótimo Cinema Brasileiro que foi feito por esses grandes artistas.

As sessões custam R$ 4 (inteira) e R$ 2 (meia). Para mais informações (sinopse dos filmes, programação etc.) clique aqui. Leia o release:

A CAIXA Cultural apresenta a “III Espelho Atlântico – Mostra de Cinema da África e da Diáspora”, que traz ao Rio de Janeiro sua primorosa seleção de filmes africanos e da diáspora negra. O evento acontece de 11 a 16 de maio, com exibições simultâneas nos cinemas 1 e 2.

A mostra “Espelho Atlântico” é uma rara oportunidade de assistir a importantes títulos, alguns inéditos por aqui, capazes de provocar uma profunda reflexão sobre os pontos de identificação e convergência entre as identidades brasileira, africana e ocidental.

Esta terceira edição proporcionará uma abordagem atual e significativa da produção cinematográfica africana contemporânea e da realizada fora do continente, mas que dialoga diretamente com a herança cultural do continente africano.

Falar de diáspora é reconhecer que a África vive. Não só nos territórios africanos de hoje, com sua enorme diversidade de povos e culturas, mas principalmente na Europa e Américas. Em todos esses lugares, o que é branco, europeu, ocidental e colonizador sempre foram os elementos considerados positivos, o que reflete na cinematografia.

A mostra “Espelho Atlântico” destaca o que comumente é posicionado em termos de subordinação e marginalização: o pensamento, os sentimentos e os traços negros – de africanos, escravizados e colonizados.

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