O paraíso de todo diretor de cinema é ter seu filme classificado com “sem restrições orçamentárias” por seu estúdio. O documentário sobre o filme inacabado O Inferno, de Henri-Georges Clouzot, recebeu esse honraria assim que os produtores viram os testes de filmagem. Nem o céu era o limite para eles.
Eis a ideia do filme: um homem se casa com uma mulher, eles vão a um hotel de veraneio na margem de um lago, ele tem ciúmes da esposa. A gente até pensa numa vibe meio Dom Casmurro, tem até um Escobar com pinta de Don Juan no filme.
Eis a matéria de O Inferno de Henri-Georges Clouzot, de Serge Bromberg e Ruxandra Medrea. Eles nos levam ao espanto e à atração causada pela deformação da realidade concebendo padrões estéticos no campo multicor e geométrico aliados à narrativa. E Clouzot pôs sua equipe em histeria nos seus devaneios artísticos. Mas não é só técnica que brinda e faz brilhar os olhinhos do espectador. Romy Schneider é o ícone do filme, aparecendo em todas as cores e luzes, e, ainda, além de ser a protagonista do filme não-realizado, é a heroína do documentário por ter conseguido segurar a onda do diretor.
2 comentários:
quel panache dans le style! bravo! où et quand peut-on voir ce documentaire?
le doc n'est pas encore aux cinémas... jsais pas pourquoi... normalement ça devrait être en affiche la semaine derniere, mais...
peutetre l'homem de ferro ou meme alice.
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